terça-feira, 30 de junho de 2015

O Segundo Extra que Haverá em 30 de Junho de 2015 e seus Impactos



Antonio Marcos Moreiras* 

O que é o leap second?

Leap second é um segundo extra, que será, em 2015, acrescentado na virada do dia 30 de Junho, para o dia 01 de Julho (considerando-se o horário padrão mundial UTC).

Na verdade, a maior parte do Brasil usa o fuso horário UTC-3, então, no país isso não acontecerá à meia noite, mas sim às 20h59. Os relógios deverão contar:


20h59m59s 30/06/2015
20h59m60s 30/06/2015 <------ leap second = segundo extra
21h00m00s 30/06/2015

Por que precisamos desses 'leap seconds'?

Historicamente, o tempo era medido pelos eventos astronômicos. Por exemplo, pela posição do Sol em relação à Terra. Antigamente a escala de tempo GMT (Greenwich Mean Time) era utilizada. De forma simplificada, pode-se dizer que a posição aparente do Sol, medida pelo Observatório Real, em Greenwich, Londres, era a referência para a medida do tempo.

Contudo, nem a rotação da Terra, nem sua translação em torno do Sol são tão precisas. E com o avanço da ciência e da precisão dos instrumentos, era necessária uma forma melhor para medir o tempo. Atualmente o tempo é medido por relógios atômicos: a definição do segundo se baseia nas variações no estado dos átomos do Césio. Isso garante precisão e acurácia muito superiores às das medições baseadas em observações astronômicas.

A escala que é definida diretamente com base nos relógios de Césio chama-se TAI (Tempo Atômico Internacional). Contudo, já que a rotação da Terra não é tão precisa assim, com o tempo, haveria diferenças entre o tempo medido pelo Sol (equivalente ao antigo GMT) e essa nova escala. Ou seja, ao meio dia, depois de alguns anos, o Sol já não estaria mais a pino.

Na verdade, é interessante notar que a Terra está desacelerando sua rotação lentamente, por causa principalmente do "atrito" causado por nosso satélite natural, a Lua: os dias estão ficando ligeiramente mais longos com o passar dos séculos.

Para uso civil, no dia a dia, é muito mais cômodo que o Sol continue a ser a referência. Foi criada então uma escala de tempo apropriada, o UTC (Tempo Universal Coordenado). UTC e TAI são basicamente equivalentes, no sentido de que o segundo é medido da mesma forma, tem a mesma duração. Mas no UTC, os segundos são acrescentados ou 'pulados' quando é necessário, para manter a sincronia com o Sol. Esse segundo a mais, ou a menos, é o leap second. Não há uma periodicidade definida para isso acontecer, já que a rotação da Terra não é regular. A inserção de um leap second é decidida com base em medições precisas, e normalmente anunciada com poucos meses de antecedência.

O que pode acontecer?

Em junho de 2012, na última vez em que houve um leap second, vários sites importantes na INTERNET tiveram problemas sérios. Praticamente todos que usavam aplicações Java, e alguns dos que usavam o sistema operacional Linux sofreram problemas, como travamentos ou lentidão. Em dezembro de 2008, na penúltima ocorrência do leap second, muitos sistemas Linux apresentaram também travamentos.

Os bugs específicos que causaram esses problemas foram corrigidos. Mas pode haver outros. No entanto não se espera nenhum desastre. Aviões não vão colidir. Navios não irão se perder. Drones não identificarão alvos errados. A INTERNET NÃO sofrerá um colapso. Não haverá caos, nem o fim da civilização conhecida.

O sistema GPS poderia ser motivo de preocupação, mas não usa UTC. Não considera leap seconds. Obviamente os receptores GPS domésticos fazem a devida correção antes de mostrar o horário, e até podem eventualmente falhar (isso aconteceu em 2003 com alguns modelos). Mas o sistema GPS em si está a salvo desse tipo de problema.

É razoável esperar, e se precaver para tentar evitar, problemas como travamento de sistemas, lentidão, incongruência na análise de logs, falhas em transações dos mais variados tipos.

Por que o leap second pode causar problemas?

Os computadores são muito sensíveis ao tempo. Este tem algumas propriedades que por vezes são consideradas verdadeiras, mas nem sempre realmente são em um ambiente computacional, dada a imprecisão dos relógios: 

O tempo sempre avança: ou seja, sempre anda pra frente. No dia a dia isso é verdadeiro, mas um ajuste manual ou um problema podem fazer com que o relógio do computador pare ou marque uma data no passado. Isso pode levar a medições nulas ou negativas de tempo pelos programas, uma situação que talvez não tenha sido prevista no software.


A medida de tempo é uma só: ou seja, há um padrão, os relógios dos computadores estão sincronizados entre si. Na prática não é assim, contudo, os softwares normalmente consideram que sim. Guardam registros baseados nesses horários, que necessitam depois ser comparados entre si. Fazem cálculos baseados nesses horários. Alguns algoritmos de criptografia, citando um exemplo, deixam de funcionar se os relógios dos computadores que participam da comunicação não estiverem sincronizados entre si.

Normalmente o NTP, uma tecnologia que permite aos computadores manterem os relógios sincronizados, é parte da solução para esse 'problema'. O NTP resolve a necessidade dos computadores trabalharem sincronizados entre si, com o tempo sempre avançando, e sincronizados com o padrão mundial de tempo UTC.

O leap second também é tratado pelo NTP e pelos sistemas operacionais dos computadores. Contudo, os problemas que aconteceram em 2008 e 2012 nos provaram que talvez essa situação não esteja tão bem equacionada como deveria estar.

O código, a parte do software, que trata os leap seconds só é executada uma vez a cada alguns anos, o que traz a possibilidade de nem todos os erros terem sido ainda identificados, ou de novos erros terem sido inseridos sem terem sido ainda percebidos.

Mesmo que o NTP e o sistema operacional estejam tratando corretamente a situação, outros softwares talvez não estejam. Por exemplo, pode ser que a solução para isso em um determinado sistema operacional seja apresentar o segundo extra como uma repetição do último segundo do ano: 23h59m59s duas vezes... Isso equivale a fazer o relógio andar para traz um segundo e pode levar a medições de tempo nulas ou negativas, gerando erros talvez não previstos e tratados adequadamente.

Como os profissionais e as empresas podem se precaver? 
Quais os cuidados a serem tomados?

Estudar a situação, entendendo o leap second e como ele é tratado nos sistemas que sua organização utilizada, com a finalidade de entender se e como eles podem ser afetados.

Zelar para os seus sistemas estejam corretamente atualizados e configurados, usando NTP 
(e o www.ntp.br).

Realizar testes em ambiente apropriado, com antecedência, simulando o leap second que acontecerá em 30 de Junho.

Programar um plantão para o dia e horário do evento, executando testes apropriados em seus sistemas logo após o leap second.

* Antonio M. Moreiras é engenheiro e gerente da área de projetos do NIC.br, onde é responsável por iniciativas como o IPv6.br, o NTP.br, e o INOC-DBA. 
Fonte:http://www.abranet.org.br 

Elite do Poder e Super-Ricos em Preparativos de Proteção! Colapso Global Iminente?


Conforme relatado por alguns jornais internacionais, como Inglês "Mirror",  cada vez mais "pessoas relevantes ultra-ricos estão se preparando para fuga. O tempo é curto e o risco de um colapso global parece ser mais e mais 'iminente, e por isso estão comprando fazendas e terras em países remotos e construindo bunkers subterrâneo inacessíveis.
O que preocupa a maioria e que os gestores de grandes fundos de INVESTIMENTO, estão desviando seu capital para a compra de pistas de pouso e fazendas na Nova Zelândia. O que eles sabem esses senhores elite, uma vez que eles estão se preparando para um evento de grandes proporções? Este é o fim do mundo? Talvez a chegada do Planeta X está acelerando os planos para escapar ao mundo Elite, ou todos os super-ricos que dominam os bancos e da situação econômica?

Mesmo o aumento da desigualdade social e instabilidade são certamente uma ameaça ao seu status quo, uma nova consciência está permeando a população do mundo, e como um tsunami incontrolável que assusta aqueles poucos que governam o mundo.
A Elite sabe as datas exatas do acontecimento "grande"  que vai acontecer e ninguém vai dar aviso à população. Eles querem que as pessoas sejam ignorantes, o irá desviar para não criar problemas. Todas as crises mundiais sobre a economia são apenas uma desculpa, porque eles querem pegar as pessoas dormindo ... fazendo tudo, desde que você não sabe que um evento de grandes proporções está prestes a desencadear. Os níveis dos oceanos (e isso é um fato científico confirmado) vai subir e muitos países ficarão submersos.

Agitação ao redor do mundo

Enquanto isso, tropas militares atiram sem misericórdia para quem não cumprir as recomendações. Isso explicaria o atual movimento de equipamento militares nos EUA, e na Europa, com a criação de grupos especiais de elite militar. Tudo isso na expectativa de agitação civil. A presença de tropas estrangeiras como os russos e chineses sobre o solo dos Estados Unidos é porque a elite do poder (Illuminati) iria escolher os Estados Unidos como um dos lugares onde o novo mundo surgirá, na Austrália e Nova Zelândia são relatados movimentos de tropas americanas e estão sendo construídos de bunkers atômicos. O que está acontecendo?
Fonte:segnidalcielo.it





quarta-feira, 24 de junho de 2015

Terra entra em nova fase de extinção

Terra entra em nova fase de extinçãoA Terra A Terra entrou num novo período de extinção, concluiu um estudo feito por três universidades dos EUA, e os humanos poderão estar entre as primeiras vítimas.

O relatório, liderado pelas universidades de Stanford, Princeton e Berkeley, informou que os vertebrados estavam desaparecendo à uma taxa 114 vezes maior do que o normal.  Isto condiz com um relatório publicado pela Universidade Duke, no ano passado.

Um dos autores do novo estudo disse: “Estamos agora entrando na sexto evento de grande extinção em massa.”

O último evento similar a este ocorreu há 65 milhões de anos, quando os dinossauros foram aniquilados, provavelmente devido ao impacto de um grande meteoro com a Terra.

“Se isto for permitido de ocorrer, a vida demoraria muitos milhões de anos para se recuperar e nossa espécie provavelmente desapareceria bem cedo“, disse o autor chefe, Gerardo Ceballos
Polinização por abelhas poderá desaparecer dentro de três gerações.
Os cientistas examinaram as taxas históricas de extinção para vertebrados (animais com ossos), através de uma avaliação dos registros de fósseis.  Eles descobriram que a taxa de extinção atual era maior do que 100 vezes comparada com os períodos quando a Terra não estava passando por um evento de extinção em massa.


O relatório diz que, desde o ano de 1900, mais de 400 vertebrados desapareceram.  Tal perda normalmente ocorreria por sobre um período de 10.000 anos, dizem os cientistas.


O estudo – publicado no periódico Science Advances – cita causas, tais como a mudança climática, a poluição e o desflorestamento.


Considerando-se o efeito nos ecossistemas que estão sendo destruídos, o relatório diz que os benefícios, tais como a polinização pelas abelhas, poderiam desaparecer dentro de três gerações humanas.


Paul Ehrlich, professor da Universidade Stanford, disse: “Há exemplos de espécies por todo o mundo que são essencialmente zumbis.  Estamos cortando o galho no qual estamos sentados“.


A União Internacional para Conservação da Natureza (sigla em inglês IUCN) diz que pelo menos 50 animais ficam mais perto da extinção a cada ano.  Por volta de 41% de todos os anfíbios e 25% dos mamíferos estão ameaçados de extinção, diz a instituição.




Em risco maior: Lêmures



De acordo com a IUCN, o lêmure estará lutando para evitar sua extinção na selva durante os anos que virão.
O grupo diz que 94% de todos os lêmures estão ameaçados, com mais de um quinto de todas as espécies classificadas como “ameaçadas criticamente”.
Os lêmures estão vendo seus habitats em Madagascar sendo destruído pelo corte ilegal de árvores, como também são regularmente caçados por sua carne, diz a IUCN.
No ano passado, um relatório por Stuart Pimm, um biólogo e perito em extinção da Universidade de Duke na Carolina do Norte, também alertou que a humanidade estava entrando num sexto evento de extinção em massa.  Mas o relatório de Pimm declarou que a atual taxa de extinção era mais do que 1.000 vezes mais rápida do que no passado, e não 114 vezes como o novo relatório alega.
Os autores do novo relatório disseram que ainda é possível evitar uma “decadência dramática da biodiversidade“, através de uma conservação intensa, mas que uma ação rápida seria necessária.
Não esperem que os ETs venham nos salvar.  Esta responsabilidade é toda nossa!