terça-feira, 30 de junho de 2015

O Segundo Extra que Haverá em 30 de Junho de 2015 e seus Impactos



Antonio Marcos Moreiras* 

O que é o leap second?

Leap second é um segundo extra, que será, em 2015, acrescentado na virada do dia 30 de Junho, para o dia 01 de Julho (considerando-se o horário padrão mundial UTC).

Na verdade, a maior parte do Brasil usa o fuso horário UTC-3, então, no país isso não acontecerá à meia noite, mas sim às 20h59. Os relógios deverão contar:


20h59m59s 30/06/2015
20h59m60s 30/06/2015 <------ leap second = segundo extra
21h00m00s 30/06/2015

Por que precisamos desses 'leap seconds'?

Historicamente, o tempo era medido pelos eventos astronômicos. Por exemplo, pela posição do Sol em relação à Terra. Antigamente a escala de tempo GMT (Greenwich Mean Time) era utilizada. De forma simplificada, pode-se dizer que a posição aparente do Sol, medida pelo Observatório Real, em Greenwich, Londres, era a referência para a medida do tempo.

Contudo, nem a rotação da Terra, nem sua translação em torno do Sol são tão precisas. E com o avanço da ciência e da precisão dos instrumentos, era necessária uma forma melhor para medir o tempo. Atualmente o tempo é medido por relógios atômicos: a definição do segundo se baseia nas variações no estado dos átomos do Césio. Isso garante precisão e acurácia muito superiores às das medições baseadas em observações astronômicas.

A escala que é definida diretamente com base nos relógios de Césio chama-se TAI (Tempo Atômico Internacional). Contudo, já que a rotação da Terra não é tão precisa assim, com o tempo, haveria diferenças entre o tempo medido pelo Sol (equivalente ao antigo GMT) e essa nova escala. Ou seja, ao meio dia, depois de alguns anos, o Sol já não estaria mais a pino.

Na verdade, é interessante notar que a Terra está desacelerando sua rotação lentamente, por causa principalmente do "atrito" causado por nosso satélite natural, a Lua: os dias estão ficando ligeiramente mais longos com o passar dos séculos.

Para uso civil, no dia a dia, é muito mais cômodo que o Sol continue a ser a referência. Foi criada então uma escala de tempo apropriada, o UTC (Tempo Universal Coordenado). UTC e TAI são basicamente equivalentes, no sentido de que o segundo é medido da mesma forma, tem a mesma duração. Mas no UTC, os segundos são acrescentados ou 'pulados' quando é necessário, para manter a sincronia com o Sol. Esse segundo a mais, ou a menos, é o leap second. Não há uma periodicidade definida para isso acontecer, já que a rotação da Terra não é regular. A inserção de um leap second é decidida com base em medições precisas, e normalmente anunciada com poucos meses de antecedência.

O que pode acontecer?

Em junho de 2012, na última vez em que houve um leap second, vários sites importantes na INTERNET tiveram problemas sérios. Praticamente todos que usavam aplicações Java, e alguns dos que usavam o sistema operacional Linux sofreram problemas, como travamentos ou lentidão. Em dezembro de 2008, na penúltima ocorrência do leap second, muitos sistemas Linux apresentaram também travamentos.

Os bugs específicos que causaram esses problemas foram corrigidos. Mas pode haver outros. No entanto não se espera nenhum desastre. Aviões não vão colidir. Navios não irão se perder. Drones não identificarão alvos errados. A INTERNET NÃO sofrerá um colapso. Não haverá caos, nem o fim da civilização conhecida.

O sistema GPS poderia ser motivo de preocupação, mas não usa UTC. Não considera leap seconds. Obviamente os receptores GPS domésticos fazem a devida correção antes de mostrar o horário, e até podem eventualmente falhar (isso aconteceu em 2003 com alguns modelos). Mas o sistema GPS em si está a salvo desse tipo de problema.

É razoável esperar, e se precaver para tentar evitar, problemas como travamento de sistemas, lentidão, incongruência na análise de logs, falhas em transações dos mais variados tipos.

Por que o leap second pode causar problemas?

Os computadores são muito sensíveis ao tempo. Este tem algumas propriedades que por vezes são consideradas verdadeiras, mas nem sempre realmente são em um ambiente computacional, dada a imprecisão dos relógios: 

O tempo sempre avança: ou seja, sempre anda pra frente. No dia a dia isso é verdadeiro, mas um ajuste manual ou um problema podem fazer com que o relógio do computador pare ou marque uma data no passado. Isso pode levar a medições nulas ou negativas de tempo pelos programas, uma situação que talvez não tenha sido prevista no software.


A medida de tempo é uma só: ou seja, há um padrão, os relógios dos computadores estão sincronizados entre si. Na prática não é assim, contudo, os softwares normalmente consideram que sim. Guardam registros baseados nesses horários, que necessitam depois ser comparados entre si. Fazem cálculos baseados nesses horários. Alguns algoritmos de criptografia, citando um exemplo, deixam de funcionar se os relógios dos computadores que participam da comunicação não estiverem sincronizados entre si.

Normalmente o NTP, uma tecnologia que permite aos computadores manterem os relógios sincronizados, é parte da solução para esse 'problema'. O NTP resolve a necessidade dos computadores trabalharem sincronizados entre si, com o tempo sempre avançando, e sincronizados com o padrão mundial de tempo UTC.

O leap second também é tratado pelo NTP e pelos sistemas operacionais dos computadores. Contudo, os problemas que aconteceram em 2008 e 2012 nos provaram que talvez essa situação não esteja tão bem equacionada como deveria estar.

O código, a parte do software, que trata os leap seconds só é executada uma vez a cada alguns anos, o que traz a possibilidade de nem todos os erros terem sido ainda identificados, ou de novos erros terem sido inseridos sem terem sido ainda percebidos.

Mesmo que o NTP e o sistema operacional estejam tratando corretamente a situação, outros softwares talvez não estejam. Por exemplo, pode ser que a solução para isso em um determinado sistema operacional seja apresentar o segundo extra como uma repetição do último segundo do ano: 23h59m59s duas vezes... Isso equivale a fazer o relógio andar para traz um segundo e pode levar a medições de tempo nulas ou negativas, gerando erros talvez não previstos e tratados adequadamente.

Como os profissionais e as empresas podem se precaver? 
Quais os cuidados a serem tomados?

Estudar a situação, entendendo o leap second e como ele é tratado nos sistemas que sua organização utilizada, com a finalidade de entender se e como eles podem ser afetados.

Zelar para os seus sistemas estejam corretamente atualizados e configurados, usando NTP 
(e o www.ntp.br).

Realizar testes em ambiente apropriado, com antecedência, simulando o leap second que acontecerá em 30 de Junho.

Programar um plantão para o dia e horário do evento, executando testes apropriados em seus sistemas logo após o leap second.

* Antonio M. Moreiras é engenheiro e gerente da área de projetos do NIC.br, onde é responsável por iniciativas como o IPv6.br, o NTP.br, e o INOC-DBA. 
Fonte:http://www.abranet.org.br 

Elite do Poder e Super-Ricos em Preparativos de Proteção! Colapso Global Iminente?


Conforme relatado por alguns jornais internacionais, como Inglês "Mirror",  cada vez mais "pessoas relevantes ultra-ricos estão se preparando para fuga. O tempo é curto e o risco de um colapso global parece ser mais e mais 'iminente, e por isso estão comprando fazendas e terras em países remotos e construindo bunkers subterrâneo inacessíveis.
O que preocupa a maioria e que os gestores de grandes fundos de INVESTIMENTO, estão desviando seu capital para a compra de pistas de pouso e fazendas na Nova Zelândia. O que eles sabem esses senhores elite, uma vez que eles estão se preparando para um evento de grandes proporções? Este é o fim do mundo? Talvez a chegada do Planeta X está acelerando os planos para escapar ao mundo Elite, ou todos os super-ricos que dominam os bancos e da situação econômica?

Mesmo o aumento da desigualdade social e instabilidade são certamente uma ameaça ao seu status quo, uma nova consciência está permeando a população do mundo, e como um tsunami incontrolável que assusta aqueles poucos que governam o mundo.
A Elite sabe as datas exatas do acontecimento "grande"  que vai acontecer e ninguém vai dar aviso à população. Eles querem que as pessoas sejam ignorantes, o irá desviar para não criar problemas. Todas as crises mundiais sobre a economia são apenas uma desculpa, porque eles querem pegar as pessoas dormindo ... fazendo tudo, desde que você não sabe que um evento de grandes proporções está prestes a desencadear. Os níveis dos oceanos (e isso é um fato científico confirmado) vai subir e muitos países ficarão submersos.

Agitação ao redor do mundo

Enquanto isso, tropas militares atiram sem misericórdia para quem não cumprir as recomendações. Isso explicaria o atual movimento de equipamento militares nos EUA, e na Europa, com a criação de grupos especiais de elite militar. Tudo isso na expectativa de agitação civil. A presença de tropas estrangeiras como os russos e chineses sobre o solo dos Estados Unidos é porque a elite do poder (Illuminati) iria escolher os Estados Unidos como um dos lugares onde o novo mundo surgirá, na Austrália e Nova Zelândia são relatados movimentos de tropas americanas e estão sendo construídos de bunkers atômicos. O que está acontecendo?
Fonte:segnidalcielo.it





quarta-feira, 24 de junho de 2015

Terra entra em nova fase de extinção

Terra entra em nova fase de extinçãoA Terra A Terra entrou num novo período de extinção, concluiu um estudo feito por três universidades dos EUA, e os humanos poderão estar entre as primeiras vítimas.

O relatório, liderado pelas universidades de Stanford, Princeton e Berkeley, informou que os vertebrados estavam desaparecendo à uma taxa 114 vezes maior do que o normal.  Isto condiz com um relatório publicado pela Universidade Duke, no ano passado.

Um dos autores do novo estudo disse: “Estamos agora entrando na sexto evento de grande extinção em massa.”

O último evento similar a este ocorreu há 65 milhões de anos, quando os dinossauros foram aniquilados, provavelmente devido ao impacto de um grande meteoro com a Terra.

“Se isto for permitido de ocorrer, a vida demoraria muitos milhões de anos para se recuperar e nossa espécie provavelmente desapareceria bem cedo“, disse o autor chefe, Gerardo Ceballos
Polinização por abelhas poderá desaparecer dentro de três gerações.
Os cientistas examinaram as taxas históricas de extinção para vertebrados (animais com ossos), através de uma avaliação dos registros de fósseis.  Eles descobriram que a taxa de extinção atual era maior do que 100 vezes comparada com os períodos quando a Terra não estava passando por um evento de extinção em massa.


O relatório diz que, desde o ano de 1900, mais de 400 vertebrados desapareceram.  Tal perda normalmente ocorreria por sobre um período de 10.000 anos, dizem os cientistas.


O estudo – publicado no periódico Science Advances – cita causas, tais como a mudança climática, a poluição e o desflorestamento.


Considerando-se o efeito nos ecossistemas que estão sendo destruídos, o relatório diz que os benefícios, tais como a polinização pelas abelhas, poderiam desaparecer dentro de três gerações humanas.


Paul Ehrlich, professor da Universidade Stanford, disse: “Há exemplos de espécies por todo o mundo que são essencialmente zumbis.  Estamos cortando o galho no qual estamos sentados“.


A União Internacional para Conservação da Natureza (sigla em inglês IUCN) diz que pelo menos 50 animais ficam mais perto da extinção a cada ano.  Por volta de 41% de todos os anfíbios e 25% dos mamíferos estão ameaçados de extinção, diz a instituição.




Em risco maior: Lêmures



De acordo com a IUCN, o lêmure estará lutando para evitar sua extinção na selva durante os anos que virão.
O grupo diz que 94% de todos os lêmures estão ameaçados, com mais de um quinto de todas as espécies classificadas como “ameaçadas criticamente”.
Os lêmures estão vendo seus habitats em Madagascar sendo destruído pelo corte ilegal de árvores, como também são regularmente caçados por sua carne, diz a IUCN.
No ano passado, um relatório por Stuart Pimm, um biólogo e perito em extinção da Universidade de Duke na Carolina do Norte, também alertou que a humanidade estava entrando num sexto evento de extinção em massa.  Mas o relatório de Pimm declarou que a atual taxa de extinção era mais do que 1.000 vezes mais rápida do que no passado, e não 114 vezes como o novo relatório alega.
Os autores do novo relatório disseram que ainda é possível evitar uma “decadência dramática da biodiversidade“, através de uma conservação intensa, mas que uma ação rápida seria necessária.
Não esperem que os ETs venham nos salvar.  Esta responsabilidade é toda nossa!

Neurologista estuda onda cerebrais de abduzidos por ETs

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Um homem entra no consultório de um neurologista e diz: “Doutor, fui abduzido por alienígenas, os quais implantaram algo no meu cérebro”.  O médico:

a) Indica um psiquiatra ao homem?

b) Pede para ele se dirigir à Área 51?

c) Confere a apólice de seguro do homem para ver se ele está coberto?

Se você for o Dr. Michael B. Russo, você conecta o homem a uma máquina especial, mapeia as suas ondas cerebrais, as compara com outros pacientes que alegam ter sido abduzidos e publica os surpreendentes resultados.

O Dr. Russo possui a única máquina de eletroencéfalografia de conjunto denso (iniciais em inglês: DEEG) no Havaí – um aparelho de US$ 200.000,00, para mapear as ondas cerebrais.  A Grande Ilha deve ser um local popular para os alienígenas, pois o Dr. Russo tem recebido vários pacientes alegando terem sido abduzidos e que receberam implantes cerebrais.  Ele faz uma varredura de todos e compara os resultados.  O que o Dr. Russo descobriu foi que todos os pacientes mostraram anormalidades em seus lóbulos parietais (em verde na gravura abaixo).lobes2-570x401
Russo explica o que isto pode significar:

"Essa é a região que faz a integração visual e auditiva com a sequência alta de pensamento.  As áreas parietais processam os dados visuais e de audição, mas podem intrinsecamente criá-los por si mesmas e enviá-los para a região pré-frontal, onde você se torna ciente disso.  …há algo nas regiões parietais que está gerando (o sentimento de que transmissões de alienígenas estão sendo enviadas para o cérebro)".

A onda elétrica cerebral se parece muito com a de pacientes que têm passado por ferimentos cerebrais traumáticos.  Isto significa que seus cérebros podem ter sido machucados enquanto receberam os implantes?  Infelizmente, o DEEG não é uma máquina de raio-X.  Russo diz aos pacientes que pode lhes medicar para reduzir a dor e os sons, bem como as sensações das transmissões, mas ele não pode remover o transmissor.

Para tal, eles necessitariam ver alguém como o Dr. Roger K. Leir, um especialista em doenças de pé e autor de “Casebook: Alien Implants”, o qual fez cirurgias em 15 pessoas que alegavam ter sido abduzidas, e removeu 16 objetos implantados nestes pacientes.  Infelizmente, o Dr. Leir faleceu em 2014.

Isto nos deixa com algumas perguntas interessantes que o Dr. Russo pode endereçar quando apresentar seu estudo no vindouro evento da Organização de Mapeamento do Cérebro Humano. Seriam as abduções alienígenas e as histórias de implantes somente sintomas de um cérebro danificado?  Teria o dano sido causado pelo implante ou algo mais?  Deveria o Dr. Russo obter o livro do Dr. Lear e tentar encontrar os implantes em seus pacientes?  Por que há tantos desses casos no Havaí?

Nasa pretende lançar bombas nucleares no espaço para defender a Terra contra asteroides

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A seguinte notícia foi publicada no site www.jornalciencia.com:

''A agência espacial Nasa e a Administração Nacional de Segurança Nuclear anunciaram que estão trabalhando em conjunto sobre a possibilidade de destruir asteroides perigosos usando armas nucleares. A carga nuclear poderia ser transportada por um foguete.

“Muitas vezes, essas agências se concentram em suas próprias peças do quebra-cabeça, então qualquer coisa que façam elas se unirem, é benéfico“, opinou Bruce Betts, diretor de ciência e tecnologia da Sociedade Planetária, nos EUA.

Os cientistas acreditam que existem cerca de um milhão de asteroides próximos da Terra que poderiam representar uma ameaça ao nosso planeta, mas apenas uma pequena fração foi detectada até então.

A prova dramática de que qualquer um destes corpos podem atingir a Terra aconteceu em 15 de fevereiro do ano passado, quando um objeto desconhecido atingiu Chelyabinsk, na Rússia, com a energia de 20 a 30 vezes da bomba atômica de Hiroshima.

A onda de choque resultante causou danos generalizados e ferimentos, tornando-se o maior objeto natural conhecido a entrar na atmosfera, desde o evento de Tunguska, em 1908, que destruiu uma área de floresta da Sibéria.

Usar armas nucleares para explodir asteroides pode funcionar particularmente bem em asteroides e cometas médios, entre cerca de 50 e 150 metros de diâmetro. Alguns especialistas, no entanto, afirmam que os fragmentos de rocha resultantes poderiam piorar a situação, e que desviar um asteroide seria uma solução mais adequada.

Explodir um asteroide com armas nucleares já foi proposto no passado. Em 2014, uma equipe de Iowa esboçou uma visão semelhante em uma conferência da Nasa, dizendo que seria necessário apenas uma semana de aviso prévio para desenvolver o sistema. Chamado de Hypervelocity Asteroid Intercept Vehicle, ou HAIV, a embarcação iria encontrar-se com um asteroide no espaço profundo.

O HAIV seria composto por uma nave espacial líder, que atingiria o cometa, causando uma cratera no objeto. Cerca de um milésimo de segundo depois, uma nave espacial, carregando explosivos nucleares, teria atingido o interior da cratera, aumentando sua eficácia em até 20 vezes.

Ao longo das últimas duas décadas, a Nasa tem procurado asteroides perigosos próximos da Terra, com mais de 1 quilômetro de diâmetro, e afirma ter detectado 98% deles. Mas os sistemas de detecção de asteroides existentes podem rastrear apenas um por cento dos objetos estimados que orbitam o Sol, segundo a empresa de mineração de asteroides, Planetary Resources, que é uma parceira da Nasa no projeto''.

Especialista em ET fala sobre OVNI no Dia do Disco Voador!

Estamos sozinhos no espaço? Existe vida inteligente em outros planetas? Possivelmente você já deve ter se questionado sobre o assunto em uma noite estrelada. Pois, a existência, ou não, de extraterrestres e naves espaciais tem sido motivo de fascínio, mistério, discórdia e até de medo, por terráqueos, anos a fio. Alimentados pela cultura pop e diversos relatos de aparições – e até abduções – vira e mexe os “seres de outros mundo” se tornam pauta. Conosco não podia ser diferente, e não haveria data melhor para tratar do tema do que hoje: Dia Mundial do Disco Voador.

Sim, se a noite de 24 junho, dia de São João, aqui na Terra é iluminada por quadrilhas e fogueiras, outras pessoas preferem voltar seus olhares para objetos – muitas vezes também flamejantes – lá de cima. É justamente destinada a estes estudiosos o Dia Mundial do Disco Voador, data esta em que a ufologia celebra a chegada de sua “era moderna”.

O dia de hoje foi escolhido para tal celebração porque aconteceu nesta mesma data, mas em 1947, um dos eventos mais famosos envolvendo óvnis do mundo – e, inclusive, surgiu dele a própria origem da ufologia. Tudo começou quando o piloto norte-americano Kenneth Arnold viu nove objetos não identificados voando próximo do Monte Rainier, no Estado de Washington, nos Estados Unidos.

Ele descreveu o movimento como “pedras ou discos deslizando na superfície de um lago”. Logo, a imprensa da época chamou o que Arnold viu de “disco voador”. Após este episódio, quase mil relatos de experiências com os chamados Ufos apareceram nas semanas seguintes.

Para o ufólogo Gevaerd, que concedeu entrevista exclusiva ao DM, a população está mais aberta ao ramo da ciência que investiga os fenômenos ligados a extraterrestres
Para o ufólogo Gevaerd, que concedeu entrevista exclusiva ao DM, a população está mais aberta ao ramo da ciência que investiga os fenômenos ligados a extraterrestres
E o caso teve proporções ainda mais grandiosas dias depois, quando uma suposta nave tripulada por extraterrestres teria caído no Estado americano do Novo México. O assunto rendeu, inspirou filmes e se transformou no curioso Caso Rooswell (veja quadro).E.T. casa?

Hoje, muitos acreditam que o objeto visto por Arnold naquele dia eram pássaros, e o Caso Rooswel ainda é motivo de diversas especulações. Mas, como sabemos, as notícias relacionadas à existência de alienígenas não pararam por aí. No decorrer dos anos, surgiram relatos – inclusive de famosos –, cuja a procedência de tão duvidosa chega a ser cômica. Afinal, quem não se lembra do ET Bilu e sua mensagem para a humanidade buscar conhecimento?

E é justamente neste ponto que vale esclarecer o conceito pelo qual se baseia a ufologia. Pois, ao contrário do que pensam, seus adeptos não acham que qualquer luz no céu veio de outro mundo, mas sim formam um grupo de estudiosos, que, embora ainda sem o aval da ciência, investiga com critério o fenômeno conhecido como um objeto voador não identificado, os famosos óvnis.

Então, levando em conta seu significado, podemos dizer, com certeza, que os óvnis realmente existem! Mas é bem verdade que podem ser – e na maioria das vezes são – desde balões meteorológicos a pássaros e lixo espacial, que, dependendo das condições do céu, se assemelham ao imaginário coletivo de como seria um veículo de outro mundo.


“Os ets existem e, enfim,estão se mostrando”

DMRevista — Quando foi que começou a se interessar pela ufologia?

Gevaerd — Comecei a pesquisar desde criança. Tinha 10, 11 anos, mas tinha a mente muito precoce. Com 14 anos já fazia palestras na minha escola e aos 16 fiz a minha primeira palestra pública. Fiz da ufologia a minha vida. Quando vou a hotéis e perguntam minha profissão, eu falo que é a ufologia. E as pessoas respeitam. Acredito que as pessoas estão encarando de outra forma a ufologia. Não existe mais tanto preconceito com os estudiosos.


DMRevista — E por que acha que as pessoas estão recebendo melhor a ufologia?

Gevaerd — Porque hoje a sociedade está mais informada. Avançamos muito na ciência, história e também na ufologia. Mas precisamos levar em conta que a ufologia ainda é um estudo muito recente, completa 68 anos hoje, então, com os anos estamos ganhamos pessoas e estudiosos com mais qualificação e estamos dando respostas mais concretas. Não estamos mais fazendo perguntas. Estamos respondendo que os seres de outro mundo existem e temos como provar.


DMRevista — E como vocês podem provar?

Gevaerd — Hoje temos milhões de testemunhas de pessoas qualificadas. São pessoas que possuem informações técnicas, como engenheiros, militares e pessoas que trabalham com tráfego aéreo, e cujo testemunho não pode ser colocado em dúvida. Temos ainda milhões de fotografias, imagens autenticadas oriundas de softwares confiáveis. Há uma quantidade enorme em nosso acervo que prova, de fato e, enfim, que eles estão se mostrando para nós.


DMRevista — E você já teve alguma experiência neste sentido?

Gevaerd — Sim. Já avistei muitos óvnis e, também, já passei por um processo de abdução. Isto eu descobri recentemente em uma seção de hipnose regressiva. A abdução ocorreu enquanto em estava dormindo em um quarto de hotel. Tinha feito uma palestra sobre ufos neste dia e tive uma experiência forte de abdução, mas antes só lembrava de uma parte pequena.


DMRevista — O que você lembra?

Gevaerd — Bem, o que me lembro é que estava em uma sala apertada que tinha o teto metálico. E havia vários seres a minha volta. Muitos tinham aquela aparência cinzenta, corpo de uma criança de nove anos, boca, nariz e orelhas pequenas.


DMRevista — Então os extraterrestres que viu possuem aquela aparência clássica dos filmes?

Gevaerd — Existem estas espécies cinza, que são robôs biológicos, que são os responsáveis por fazer os trabalhos braçais. Não são os dirigentes. Os dirigentes são exatamente como nós, mas não possuem rugas e possuem uma aparência mais saudável que a nossa.


DMRevista — Conseguiu entender o que eles queriam com você?

Gevaerd — É complicado falar por telefone e em uma entrevista, mas eu imagino que seja por minha ligação com ufologia. No dia que aconteceu estava falando de abdução e acho que tinha a ver com meu trabalho.


DMRevista — Existe ligação da ufologia com a espiritualidade?

Caso Rooswel é um dos mais famosos do mundo, e nele teria supostamente acontecido um acidente com vítimas de uma nave alienígena nos EUA
Caso Rooswel é um dos mais famosos do mundo, e nele teria supostamente acontecido um acidente com vítimas de uma nave alienígena nos EUA
Gevaerd — Sim. E a forma que eu costumo explicar é bem didática. Associo com a Teoria dos Conjuntos da Matemática. Os fenômenos estudados pela espiritualidade fazem uma intersecção com a ufologia. A espiritualidade possui ferramentas para observar estes fenômenos, das quais a ciência sozinha não possui. A espiritualidade é um caminho mais aberto para entender ufologia.
Conheça alguns dos mais famosos casos tidos como experiências alienígenas. (Fonte Bol)

Caso Rooswel (1947, nos EUA)

A cidade de Rooswel, Novo México, é uma das mais icônicas no que diz respeito a alienígenas. Tudo porque uma nave extraterrestre teria caído no local, após ter sido avistada pelo comandante Arnold. A Força Aérea Americana teria encoberto o ocorrido, além de levado os corpos dos UFOs para uma base secreta. O governo norte-americano sempre negou, mas diversas teorias da conspiração surgiram.

ET de Varginha (1996)

A pacata cidade de Varginha, em Minas Gerais, foi sacudida pelo famoso episódio. Tudo aconteceu quando duas irmãs e uma amiga juraram ter avistado, em um terreno baldio, uma criatura marrom, de olhos vermelhos, aparência viscosa e protuberâncias na cabeça. Depois disso, outros relatos de luzes e naves foram reportados. A região ficou conhecida e é visitada até hoje por entusiastas.

Operação Prato (1977)

A cidade de Colares, no Pará, acabou sendo palco para uma operação de 20 oficiais militares que buscavam desvendar estranhos acontecimentos. Duas semanas após sua chegada, luzes começaram a ser avistadas, assim como naves maiores do que prédios. O resultado da investigação não foi amplamente divulgado pelo governo.

Noite Oficial: UFOs no Brasil (1986)

Nada mais, nada menos do que 20 óvnis acabaram identificados por um radar localizado em Brasília. Diante disso, foram observadas luzes misteriosas nos Estados de Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A Força Aérea chegou a tentar perseguir as naves e o ocorrido nunca foi bem explicado.

Caso Travis Walton (1975, EUA)

O madeireiro Travis Walton protagonizou um dos casos mais famosos de abdução. Ele estava com cinco amigos na Floresta Nacional Apache-Sitgreaves, no Arizona, quando desapareceu. O grupo que estava com Walton acabou sendo acusado de assassinato, até que ele foi encontrado, cinco dias depois, a 80 km de distância, bastante desorientado e com sinais de esgotamento.

Caso Vilas-Boas (1957, MG)

O fazendeiro Antônio Vilas-Boas, do interior de Minas Gerais, teve uma história bastante complexa. Ele jurou, na ocasião, ter sido abduzido por extraterrestres e levado a uma nave com o intuito de… procriar. Ele teria passado quatro horas e mantido relações sexuais com uma humana. Depois, manchas negras apareceram em seu corpo, fruto, segundo médicos, da radiação.

Washington UFO (1952, nos EUA)

Na ocasião, diversos relatos de objetos não-identificados, que seriam naves alienígenas, surgiram. Testemunhas tiraram fotos dos óvnis, que se concentraram em sobrevoar residências importantes do governo dos EUA, como a Casa Branca. Nenhuma explicação conclusiva foi dada, mas a Força Aérea deu como possibilidades falhas em radar e meteoros.

Terra oca? Cientistas descobrem um oceano à 644 km abaixo da superfície do nosso planeta


Depois de discutir e teorizar por décadas, os cientistas relatam que eles finalmente encontraram um grande oceano no manto da Terra de um tamanho que poderia encher três vezes os oceanos que conhecemos.

Esta descoberta surpreendente sugere que a água da superfície do planeta vem do interior do planeta como parte de um ciclo integrado da água, mudando a teoria dominante de que a água foi trazida para a Terra por cometas gelados que passaram por aqui milhões anos de anos atras.

Cada vez mais, os cientistas estão aprendendo sobre a composição do nosso planeta a compreensão que os eventos relacionados à mudança do clima, as condições meteorológicas e do mar estão intimamente relacionados com atividade tectônica que vibra continuamente sob nossos pés.

Este estudo foi conduzido por pesquisadores e cientistas geofísicos nos Estados Unidos e Canadá, que usou dados do USArray. O USArray é uma coleção de centenas de sismógrafos situados nos Estados Unidos movimentos registados permanentemente manto terrestre e núcleo.

Assim, os pesquisadores acreditam que a água na Terra pode ter vindo do interior do planeta que está sendo “empurrado” para a superfície por meio de atividade geológica.

A revista Nature publicou um artigo dizendo que os investigadores encontraram um pequeno diamante que aponta para a existência de um grande tanque de água sob o manto da Terra, cerca de 600 quilômetros de profundidade.

O principal autor deste estudo, Graham Pearson, um membro da Universidade de Alberta, no Canadá, disse que “uma razão pela qual a Terra é um planeta dinâmico, é a presença de água no interior. As mudanças da água dependem da forma como o mundo funciona. “

Depois de inúmeros estudos e cálculos complexos para testar suas teorias, os pesquisadores acreditam ter encontrado uma piscina gigante de água em uma zona de transição entre as camadas superior e inferior do manto, uma região que está em algum lugar entre 400 e 660 km. abaixo da superfície da terra.
Fonte:http://verdademundial.com.br 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Jipe-sonda Curiosity encontra pirâmide em Marte

O jipe-sonda Curiosity, da NASA, que se encontra em Marte, tem enviado muitas imagens instigantes à Terra, e agora encontrou uma rocha em forma de pirâmide.

Neste caso, pode-se descartar a pareidolia, pois a imagem é bem clara e não deixa sombras de dúvidas.  Mas poderia esta forma geométrica ser o resultado de algum processo natural, ou seria algo feito artificialmente?

A imagem, que foi obtida em 7 de maio, deixou alguns estudiosos do fenômeno dos OVNIs com a pulga atrás da orelha, com alguns alegando que se trata de prova de que a vida inteligente, pelo menos há algum tempo no passado, existiu no planeta vermelho.

Estima-se que a pirâmide tenha o tamanho aproximado de um carro compacto, mas não se sabe qual a dimensão do restante deste objeto abaixo do solo.

A imagem original pode ser encontrada no seguinte endereço: http://mars.jpl.nasa.gov/msl-raw-images/msss/00978/mcam/0978MR0043250040502821E01_DXXX.jpg.

Apesar da simetria apresentada pelo objeto, aparentemente não foi o suficiente para despertar a curiosidade da NASA, pois nenhuma das outras imagens subsequentes do jipe-sonda, que são obtidas em intervalos de 20 a 30 segundos, incluem novamente a pirâmide. (Ver imagens do mesmo lote ao final da página no seguinte link: http://mars.nasa.gov/msl/multimedia/raw/?s=#/?slide=978.)

Veja abaixo um vídeo (em inglês) publicado no YouTube, sobre esta formação:

Diretor da NASA diz que ETs não estão sendo mantidos na Área 51

O Major Charles Frank Bolden Jr. esteve numa sessão de perguntas e respostas com crianças de uma escola e insistiu que não há OVNIs na base militar secreta, Área 51.

Ele confessou que a base militar existe, mas que alienígenas e OVNIs não serão encontrados lá. NASA.

Quando lhe perguntaram sobre a existência de alienígenas nessa área de alta segurança, ele insistiu que aqueles que procuram pela verdade teriam que olhar para mais longe de casa.

“Vamos encontrar evidências de que há vida em outros lugares do Universo“, declarou Bolden para as crianças no Sky News.

Conversando com Carmen Dearing, de 10 anos, através do canal Hot Seat, ele disse: “Eu acredito que algum dia iremos encontrar outras formas de vida, ou uma forma de vida, se não em nosso sistema solar, em alguns outros sistemas solares – os bilhões de sistemas solares em nosso Universo“.
Charles F. Bolden Jr., Administrador da NASA.  Crédito: NASA
Charles F. Bolden Jr., Administrador da NASA.  Crédito: NASA
Charles F. Bolden Jr., Administrador da NASA. Crédito: NASA
Hoje sabemos que há literalmente milhares, se não milhões de outros planetas, muitos dos quais podem ser muito similares à nossa Terra. Alguns de nós, muitos de nós, acreditamos que vamos encontrar evidência de que há vida em outros lugares do Universo“, complementou Bolden.

O administrador da NASA confessou ter visitado a Área 51 – as instalações secretas de pesquisa e testes no deserto do estado de Nevada – mas insistiu que ela “não era o que muitas pessoas pensam“.  Ele disse: “Eu estive lá, mas é um lugar normal de pesquisa e desenvolvimento.  Nunca vi nenhum ET ou espaçonave alienígena ou coisas assim quando estive por lá.  Eu acho que, devido aos segredos da pesquisa aeronáutica que lá ocorre, é normal para as pessoas falarem que os alienígenas estão por lá…”

Mas será que, se a Área 51 realmente tivesse um local onde naves alienígenas e ETs fossem mantidos, os administradores do local mostrariam para o Sr. Bolden? E será que Bolden também já visitou a base de Dulce, no Novo México?
Fonte: www.mirror.co.uk

UFOs - Naves Alienígenas Triangular e Retangular ao Lado do Sol


Observatório Solar e Heliosférico da NASA parece ter capturado imagens de objetos muito grandes e construído artificialmente voando ao lado da Sol,
Se você olhar mais de perto, você pode ver as estruturas sólidas de cada um dos objetos, especialmente a imagem de uma nave alienígena triangular, em que é claramente visível onde três luzes estão ligadas umas as outras. Apesar NASA teoriza esses objetos são apenas um coleção de estrias (partículas energéticas) deixadas por raios cósmicos que atingem sensor CCD da câmera, é difícil acreditar que essas formas incomuns são apenas prótons que atingem o sensor CCD.

Fonte:ufosightingshotspot

CIENTISTA: Os Humanos são Híbridos de Suínos e dos Chimpanzés

Dr. Eugene McCarthy aponta para características que nos distinguem dos primatas afirma que os únicos animais que também possuem estas características são os porcos controversa hipótese foi preenchida pela oposição significativa a espécie humana começou como a descendência híbrida de um porco macho e uma fêmea chimpanzé, um geneticista norte-americano sugeriu. A surpreendente afirmação foi feita por Eugene McCarthy, que também é uma das principais autoridades do mundo sobre hibridação de animais. Ele assinala que, embora os seres humanos possuem muitas características em comum com chimpanzés, temos também um grande número de características não encontradas em nenhum outro primatas.
Veja aqui o web site do Dr. McCarty:http://www.macroevolution.net
FONTE: The Cosmos News

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A história oficial dos ÓVNIS no Brasil

A história oficial dos ÓVNIS no Brasil

Documentos da Aeronáutica revelam a missão especial que filmou e fotografou aparições de óvnis no País e mostram como funcionava o departamento criado pelos militares para investigar os relatos sobre discos voadores

Rodrigo Cardoso



ARQUIVO Foto e registro feitos pela equipe da Operação Prato no Pará, em 17 de dezembro de 1977, à 0h30: "Óvni mudava de cor"

Duas dezenas de oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) estiveram envolvidos em uma missão sigilosa no meio da selva amazônica, no Pará, 30 anos atrás. Denominada Operação Prato, ela é a mais impressionante investigação de óvnis (objetos voadores não identificados) realizada pela Aeronáutica que se conhece. É uma espécie de caso Roswell brasileiro, com missões secretas, histórias e fenômenos sem explicação. Enquanto em Roswell, marco da ufologia mundial, os militares americanos primeiro admitiram a existência dos óvnis e depois negaram, os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado - mais de uma vez - UFOs cruzando o céu da Amazônia.
Detalhes da Operação Prato estão em relatórios sigilosos que acabam de ser liberados pelo governo federal para consulta no Arquivo Nacional, em Brasília. Desde o ano passado, estão vindo a público documentos, alguns guardados há mais de 50 anos. Todos os arquivos secretos de UFO estão sob responsabilidade da Casa Civil desde 2005. Há 1.300 folhas de um total estimado em 25 quilos de material, com descrições, croquis e fotos de óvnis referentes a três lotes de informações da FAB. Os dois primeiros contêm relatos dos anos 50 e 60. O último, aberto em maio e do qual faz parte a Operação Prato, cobre a década seguinte. No próximo mês, será a vez do acervo dos anos 80. ISTOE recriou em desenhos histórias contidas nos documentos.
 Os arquivos também mostram que a Aeronáutica teve um departamento específico de estudos sobre UFOs entre 1969 e 1972. O Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani) funcionava nas instalações do IV Comar, em São Paulo. Composto por pesquisadores civis e autoridades militares, o Sioani saía à procura de casos pelo País. O material liberado revela com detalhes a doutrina desse departamento - além de cerca de 70 casos apurados, todos retratados com desenhos feitos pelos militares.
Entre o material disponível, a Operação Prato é considerada a mais intrigante. Das cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas pelos militares do I Comar, de Belém, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas. Há relatos de 130 avistamentos por militares e civis. A missão, liderada pelo capitão da Aeronáutica Uyrangê Hollanda, tinha como objetivo investigar as ocorrências provocadas por um fenômeno batizado de chupachupa, que começou a ser relatado em 1976 por moradores da região oeste do Maranhão e se espalhou por Colares, a 80 quilômetros da capital paraense, como uma epidemia.
No total, 400 pessoas teriam sido atingidas por luzes que, segundo os depoimentos, lhes sugavam o sangue. Em um dos documentos oficiais, a médica Wellaide Cecim, que tinha 24 anos na época e atendeu a maioria dos pacientes, diz que os feridos apresentavam "paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações". Para desmistificar o fenômeno, o capitão Uyrangê, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar em vigília à noite munido de máquinas fotográficas Nikon, com teleobjetivas de 300 mm a 1000 mm, filmadoras e gravadores.
 FOTOS: JOÉDSON ALVES/ISTOÉ; DIVULGAÇÃO. ILUSTRAÇÃO FERNANDO BRUM SOBRE FOTO DE FREDERIC JEAN
 Acabou, porém, registrando e presenciando o que até então acreditava ser ficção científica. "Meu irmão viu várias naves", contou à ISTOÉ Uyranê Soares de Hollanda Lima, referindo- se ao chefe da Operação Prato, que morreu em 1997. Comissário de bordo aposentado, Uyranê lembra bem de uma ligação feita por Uyrangê, no auge das investigações. "Ele me disse: 'Hoje, um disco voador ficou a 50 metros da minha cabeça. Era do tamanho do (avião) DC-10 que você voa. Filmei e fotografei tudo.'" Para os ufólogos, o termo disco voador faz referência a objetos de vários formatos e cores que não são aviões, executam diversos tipos de manobras e aparecem em locais variados.
 REVELAÇÃO Foram liberados três lotes sobre UFOs dos anos 50, 60 e 70. Em agosto, será a vez do material da década de 80

Há diversas ocorrências documentadas. A de número 16 da pasta Registro de Observações de Óvni, por exemplo, detalha um avistamento feito pelos militares, que escrevem sobre um "corpo luminoso, emitindo lampejos azulados de intensidade" de cor "amarela (âmbar ou quartzo-iodo)" que percorria uma "trajetória de curva à direita, descendente e ascendente" a uma velocidade estimada de 800 km/h. Ele foi presenciado em Colares, às 19h do dia 1º de nov embro de 1977, pela equipe do I Coma r : "Além da luminosidade, o óvni apresentava um pequeno semicírculo avermelhado na parte superior. Sentido de deslocamento sudoeste/ nordeste. Ausência de ruído ou deslocamento de ar." Entre as informações liberadas sobre a Operação Prato, não há registro de contatos com ETs, tampouco explicação para o fenômeno do chupa-chupa.
 RETRATO 200 páginas e 100 fotos da Operação Prato tornaramse públicas: missão na selva amazônica
Os arquivos, agora públicos, trazem depoimentos de civis, trocas de correspondências entre militares sobre óvnis, recortes de jornais da época e várias conversas entre pilotos e controladores de voos sobre estranhos fenômenos no espaço aéreo nacional: "Sierra Bravo Juliete, solicitaremos que... se possível, nos fornecesse toda a performance desse objeto luminoso e faremos uma gravação de vídeo, positivo?", comunica a torre de controle de Brasília, como mostra um relatório, a uma aeronave, em 6 de dezembro de 1978. "Afirmativo, inclusive (a luminosidade) está agora a nossa direita, nos acompanhando, ela aumenta e diminui a intensidade... está... não é camada, não é nada... a gente vê que ela aumenta e diminui a intensidade", responde o piloto. Diante de fenômenos desconhecidos no céu, a FAB orienta os pilotos a preencher um formulário. Hoje, o sistema é informatizado, mas, até meados dos anos 70, o papel ficava em bases aéreas e aeroportos. Estima-se que só 10% dos pilotos façam isso.
No momento, apenas os relatórios de UFOs classificados como reservados e confidenciais da Aeronáutica tornaram- se públicos. Espera-se que o Exército e a Marinha façam o mesmo. São aguardadas, também, as páginas com os carimbos de secreto e ultrassecreto. Por lei, as que cumpriram 30 anos de ressalva deveriam ser públicas, mas na prática não é o que ocorre. "Não se quebra uma cultura de uma vez. E eu não sou a favor de divulgar documentos que ferem a privacidade das pessoas, induzem pânico à população ou colocam a segurança do País em risco", defende o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-comandante de operações da FAB e ex-presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero)
 ILUSTRAÇÃO FERNANDO BRUM SOBRE FOTO DE FREDERIC JEAN
Relatos de civis
Desenhos de militares na Operação Prato retratam objetos vistos por testemunhas
 CAUDA COLORIDA
Corpo luminoso de 1,50 metro de cor amarelo-avermelhada, deslocando-se a baixa altura (5 a 10 m), de forma circular. O óvni tinha cauda multicolorida, não fazia ruído e emitiu um foco de luz azulado, segundo um morador do município de Vigia, no Pará, que o teria avistado em 16 de outubro de 1977
 O RUÍDO DO ÓVNI
O objeto de cerca de 1,40 m teria aparecido em Santo Antônio do Tauá, no Pará, em setembro de 1977, às 22h. A pessoa que o teria avistado o descreve como tendo a forma de um prato invertido com um vértice acentuado vermelho na parte inferior. Diz ainda que ele acelerou até atingir uma grande velocidade e produzia um ruído sibilante
 UFO PERFORMÁTICO
Com movimento ondulante, paradas e voltas rápidas em torno de um eixo, este óvni de forma ligeiramente cônica teria feito evoluções sobre a parte nordeste de Colares, no Pará, em 1977. A testemunha, que relatou ter observado o fenômeno às 18h30, teve a nítida impressão de o objeto ser de cor metálica
 MÉTODO Além de relatórios (acima), o Sioani submetia a testemunha de um óvni a exames psicológicos

Hoje na RESERVA, o brigadeiro de 67 anos foi considerado por muitos anos o guardião da chave do cofre de segredos ufológicos brasileiros. Foi ele quem ordenou o recolhimento de todo material sigiloso produzido sobre o tema espalhado em bases aéreas e aeroportos do Brasil. A papelada foi levada para o Comando de Defesa Aeroespacial (Comdabra), em Brasília, onde ele exercia a função de comandante- geral, no início da década. Mas somente no ano passado os documentos começaram a chegar ao arquivo nacional.
Revirar os porões das Forças Armadas e revelar os segredos ufológicos é uma tendência verificada em outros países (leia quadro). "Com essa abertura, a Aeronáutica reconhece a necessidade de tratar o fenômeno UFO de maneira séria, deixando de lado o tom pejorativo e irreverente que quase sempre aparece quando se levanta a plausível hipótese de estarmos recebendo a visita de seres extraterrestres", diz Ademar José Gevaerd, 47 anos, coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que elaborou uma campanha em prol da liberdade de informações sobre UFOs.
Hoje, a pessoa que quiser relatar a aparição de um óvni dificilmente encontrará eco na FAB. "A Aeronáutica não dispõe de estrutura especializada para realizar investigações científicas", informou a FAB à ISTOÉ. Porém, durante o funcionamento do Sioani, no IV Comar, toda testemunha era submetida a exames nos quais se avaliavam a presença de psicopatologia, o desvio de personalidade ou a tendência à mitomania. O Sioani procurava saber, ainda, a condição psicofísica da pessoa no momento da observação (em jejum, alimentado, com teor alcoólico, cansado, trabalhando ou distraído), se ela vivia tensões familiares ou políticas e qual religião seguia. O local da aparição do oani (objeto aéreo não identificado, como o óvni era chamado à época) também era esmiuçado: tipo de vegetação, umidade e temperatura aparecem citados nos relatórios.
ILUSTRAÇÃO FERNANDO BRUM SOBRE FOTO DE FREDERIC JEAN
"Admitir a 'possibilidade' de existência do oani é atitude científica... penetrar no âmago do fenômeno, investigando- o sob os aspectos psiquiátricos, psicológicos, sociológicos, astronômicos, meteorológicos, jurídicos, etc, constitui uma necessidade. Eis a posição em que se coloca o Ministério da Aeronáutica", diz um dos dois boletins produzidos pelo Sioani, que encerrou suas atividades supostamente porque pesquisar discos voadores não interessava mais aos militares, em meio à repressão no País.
Para os ufólogos, seria fundamental a liberação das filmagens feitas na selva amazônica para um estudo mais apurado dos fenômenos. No momento, nenhuma das 16 horas de filmagens feitas em super-16 mm estão disponíveis para consulta. Poucas pessoas fora do ambiente militar tiveram acesso a esse material. Pedagoga aposentada, em Belém, Nahima Lopes de Oliveira Gonçalves assistiu às gravações. Ela é filha do brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, que era comandante do I Comar, em 1977. "Papai chegava com os rolos de filmes e ia direto para a biblioteca", conta ela, hoje, com 60 anos. "Um dia, ele deixou a gente assisti-los. Dava para ver luzes se deslocando em todos os sentidos", completa, dizendo que seu pai, morto há seis anos, sempre acreditou em óvnis.
Astrônomo do Laboratório Nacional de Astrofísica, de Itajubá (MG), Carlos Alberto Torres afirma não fazer o menor sentido a iluminação em discos voadores. "Avião tem luzes para sinalizar para os outros", diz. Para o professor de astrofísica João Steiner, da Universidade de São Paulo (USP), as histórias de avistamentos de óvnis não passam de ocorrências naturais para as quais a ciência ainda não tem explicação. O brigadeiro Pereira endossa o ceticismo: "Os fenômenos ocorrem, são investigados, tiram-se fotos e 98% dos casos a ciência explica. Agora, para os 2%, eu pergunto: cadê o ET, o pedaço da nave capturada?"
Parentes e amigos do capitão Uyrangê, que esteve à frente da Operação Prato, contam que ele teve até um contato imediato de terceiro grau na margem do rio Guajará-Mirim, no Pará, em dezembro de 1977. Ele e mais um oficial, também já morto, teriam avistado uma nave de 100 m de comprimento, no formato de uma bola de futebol americano, pousar em pé na outra margem do rio. A cerca de 70 m do local, os militares teriam visto uma porta se abrir no alto do objeto e um ET descer e flutuar sobre as águas. Após ouvir o relato dessa experiência, o comandante Protásio teria ordenado o fim da Operação Prato. Nem o contato imediato e nem o epílogo da missão constam do acervo liberado pelo Arquivo Nacional. Se vierem a público, Roswell deverá ficar a anos-luz das nossas histórias de UFOs.

FONTE: ISTOÉ